Considerado o mais conhecido da história da Humanidade, o grande Império Romano durou 5 séculos: de 27 a.C. a 476 d.C. A palavra império deriva do latim “Imperator”: “aquele que manda”.
Resultado de crise que Roma enfrentou nos dois últimos séculos da república então vigente à época (convulsões sociais, revoltas de escravos, disputas de poder, guerras civis), instalou-se demanda por centralização de poder: saiu das mãos do Senado diretamente para o imperador, e com apoio do povo – importantíssimo para o período.
Assim, a cidade-estado passou a ser governada por imperadores que, juntamente com um atuante e legionário exército de astutos generais, tratou de expandir poderio ao Mediterrâneo sob golpes militares. O império chegou a ter mais de 50 milhões de habitantes sob sua proteção, com exército de apenas 390 mil homens.
Otávio Augusto foi o primeiro imperador romano, governou por 41 anos e acrescentou muitos territórios ao império. Outros de destaque: Cláudio (conquistou parte da Grã-Bretanha); Nero (excêntrico e louco, assassinou a mãe e a irmã, condenou muitos cristãos à morte e foi acusado de incêndio de grandes proporções em Roma); Tito (conhecido pela destruição do templo do Rei Salomão); Trajano (grande conquistador da maior extensão do império) ; Adriano (construiu muralha com seu nome no norte da Grã-Bretanha, para conter os bárbaros); Diocleciano (dividiu o império em oriental e ocidental); Constantino (proibiu perseguição aos cristãos, uniu novamente o império e escolheu Bizâncio como capital, rebatizada como Constantinopla); Rômulo Augusto (último imperador de Roma).
Em virtude da adoração como deuses (politeísmo), aos imperadores eram destinados grandes monumentos: erguiam-se arcos dos triunfos e edificações como homenagens e reverências. Há que se dizer também do aspecto multicultural do império, das grandes transformações e da grande movimentação da economia: o Coliseu é exemplo da construção de grandes monumentos.
No apogeu, o império havia incorporado muitos povos: os hebreus no Oriente Médio, os gauleses na França, os bretões na Inglaterra, gregos e egípcios na região do Mediterrâneo. Neste contexto, nasceu Jesus: monoteísta que gerou grande embate em um império que cultuava imperadores como deuses e que acabou por crucificá-lo. A perseguição aos cristãos durou séculos, até que o Imperador Constantino concedeu a liberdade de culto aos cristãos, converteu-se ao Cristianismo e passou a adotar a religião principal de todo o império. Aqui, Igreja e o Estado passaram a se confundir e o Cristianismo passou a ser a base do Império Romano.
A queda do império se deu às grandes dificuldades de administração no vasto território já assolado por corrupção, dificuldades em conter invasões dos bárbaros, elevados impostos, escassez de escravos e expansão do Cristianismo frente ao politeísmo de séculos.
A queda do Império Romano deu início à Idade Média, por volta do século V.
A Itália e a Villa Due SS esperam por você.