As podas são práticas fundamentais para assegurar a boa safra. Oportuno e muito importante ressaltar que podar não significa simplesmente cortar galhos, mas manejar o verde de forma apropriada e na época correta, a fim de contê-lo em espaço limitado.
Em torno da época da floração, realiza-se a “cimatura” que, em português, significa poda de cobertura ou corte das pontas. A intensidade desta poda não é severa: suprimem-se algumas folhas jovens e algo em torno de 15 cm de alguns ramos em crescimento. Cortes drásticos são efetivamente evitados, uma vez que o teor de açúcar e muitos outros aspectos qualitativos estão ligados à boa funcionalidade das folhas.
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O objetivo primordial da poda de cobertura é organizar a distribuição dos ramos e cachos, possibilitando sobreposição adequada da folhagem, maior aeração, incidência solar e melhor acesso aos tratamentos necessários. Ao contrário, a ausência de boa prática de cobertura precipita a vegetação sobre si mesma, ocasionando também cobertura de cachos, problemas de saúde e qualidade.
Outros efeitos muito importantes da poda de cobertura – além de evitar o sombreamento dos cachos – incluem aumento da frutificação, maior verticalidade ou arranjo espacial e melhor separação física das fileiras paralelas de vegetação (o corredor central aumenta consideravelmente a disponibilidade de luz e ventilação).
Este “penteado” da videira ocorre normalmente até o final do mês de junho e está fundamentalmente relacionado à frutificação de excelência, qualidade e manutenção da estrutura das videiras.
Ainda que possa parecer simples, é imprescindível conhecer as bases racionais nas quais se sustentam a difícil técnica de podar.
Veja o vídeo completo pelo Youtube abaixo :
