A história do engarrafamento dos vinhos remonta à Grécia e Roma Antigas: ânforas de barro lacradas foram os primeiros métodos de engarrafamento do vinho. Lacradas e mantidas por muito, muito tempo, o vinho chegava a ser envelhecido por décadas. Chegou-se até mesmo a utilizar método de defumação, descartado tempos depois porque não tornava o produto tão saudável para consumo. Após a queda do Império Romano (início da Idade Média), o vinho envelhecido deixou de ser prioridade e deu vez aos vinhos encorpados e de baixo teor alcoólico. Entretanto, o final da Idade Média é marcado pela produção de vinhos mais alcoólicos, com melhor combinação de acidez e açúcar, trazendo o então envelhecimento preferível e mais acertado.
Hoje, o processo é totalmente automatizado: as máquinas fazem o engarrafamento e o fechamento das garrafas mecanicamente. Após a filtragem e remoção de impurezas, inicia-se então a esterilização da linha de engarrafamento, a fim de evitar alterações e garantir que o vinho tenha o mínimo contato com o oxigênio. Ocorre então o enchimento das garrafas: deve-se manter aquele débito constante de enchimento, sem reduções ou interrupções. Na sequência, selam-se as rolhas de cortiça e fixam-se os rótulos nas garrafas. E assim, os vinhos engarrafados repousarão beneficamente na Vinícola Luminosità, até estarem prontos para comercialização.
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Quanto à rolhagem, interessante mencionar que o espaço vazio deixado entre o vinho e a rolha deve cumprir normas especificadas no modelo da garrafa. E, embora existam vários tipos, as melhores são as rolhas de cortiça natural. Quanto às garrafas, não servem apenas para armazenar o vinho: existem propositadamente diferentes tipos, cores e formatos. São geralmente escuras para evitar fotoindução.
Como se vê, todos os detalhes fazem a diferença no delicioso mundo dos vinhos. Para além das uvas, todo processo é conduzido com muita precisão, para que o resultado final seja efetivamente contemplado. E muito degustado!
Salute!
Assista abaixo ao vídeo completo.