Na paisagem repleta de colinas e montanhas da Toscana, há fauna consideravelmente interessante. Ao caminhar, pedalar ou dirigir pelas estradas rurais, você pode avistar muitas espécies de animais – um veado fêmea com seus dois filhotes em busca de alimento, por exemplo. As espécies típicas da região incluem javalis, lebres, faisões, veados, raposas, perdizes, galinholas, porcos-espinhos, ouriços, texugos, esquilos e outros vários representantes da vida selvagem
Cervos e javalis são animais silvestres extremamente comuns na Toscana. É tanto que existe até mesmo uma espécie de caça seletiva na região, a fim de estimar números para restrição de abate, manter o equilíbrio da fauna e do ecossistema. Em busca de alimento, geralmente saem da mata ao nascer e ao pôr do sol – momentos em que adoram invadir as lavouras cultivadas para saborear uma boa uva açucarada ou seus brotos (uma grande tentação para eles).
Os javalis são onívoros (alimentação vegetal e animal), caçam principalmente ao pôr do sol ou à noite e refugiam-se na vegetação rasteira densa durante o dia. Adoram uvas e isto faz com que o viticultor limite os danos às plantações através de cercas. O javali é reconhecido pela cabeça muito alongada e possui caninos muito desenvolvidos, que formam presas de até 12cm.
Os majestosos e imponentes corços (veados) são ruminantes: geralmente comem folhas de arbustos, gramíneas, forragens e também adoram uvas (procuram sempre pelos brotos da parreira que, uma vez retirados, impedirá o crescimento da parreira). Vivem em manadas divididas por sexo e idade, com exceção do período de acasalamento em que se envolvem em longas lutas entre os machos para conquistar o próprio harém – harém a ser defendido durante todo o período reprodutivo. Os machos possuem grandes chifres ramificados, mas perderão após o período de acasalamento, em que também perderão o interesse pelas fêmeas e voltarão a viver em rebanhos divididos por sexo.
O faisão é ave terrestre sedentária, muito apegada ao território. De plumagem bastante colorida, vive em matas, clareiras e também em áreas cultivadas (onde busca alimento). É animal onívoro e constrói ninho no solo, onde as fêmeas depositam de 10 a 15 ovos. Os filhotes deixam o ninho em poucos dias e já podem voar em 2 semanas.
A raposa é comum em quase toda a Toscana. Animal noturno, geralmente cava tocas profundas para repousar durante o dia. Alimenta-se principalmente de pequenos roedores, ouriços, lebres e coelhos, mas também de insetos, pássaros, ovos. Das gestações, nascem de 4 a 6 raposinhas.
As lebres podem ser vistas ao longo do dia, frequentemente correndo atrás de outras da mesma espécie, numa disputa entre machos que objetivam a liderança. Mas, estudos revelaram que o combate também pode ser com lebres fêmeas, mostrando determinação ou que não estão prontas para reprodução. A diferença entre lebres e coelhos é que os filhotes das lebres nascem com capacidade motora e visual, ao tempo em que os filhotes de coelhos nascem completamente cegos (ficam no ninho até poder em sair sozinhos).
Enfim, visitar a Toscana inclui a incrível oportunidade de trabalhar por maior equilíbrio do homem x natureza, repensar nosso jeito de interagir para a preservação de cenários espetaculares e considerar novas perspectivas em relação ao planeta.
Viva a natureza!
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